

prainha
André, bruna e Tolentino Arquitetura
requalificação
sítio histórico da
história da prainha
O donatário da capitânia Vasco Fernandes Coutinho chegou ao estado no dia 23 de maio de 1535, as margens da Prainha, e a partir deste dia se dava início à colonização portuguesa do Estado. A construção da capela de Nossa Senhora do Rosário, começou no mesmo ano e se desenvolveu de frente para baía. Os arredores da igreja, por muitos anos, foi um local de encontro e importante centralidade urbana.
Em 1558, o Frei Pedro Palácios veio da Europa e habitou durante muitos anos numa gruta ao pé do Morro da Penha, ao lado de onde foi construído futuramente, em 1774, o pórtico da entrada de acesso, a Ladeira da Penitência. O Frei celebrava missas, com um quadro da Virgem, atraindo fiéis à prece e devoção. Esse quadro certo dia desapareceu da vila, e foi encontrado no alto do morro entre duas palmeiras, local onde o Frei Pedro Palácios, decidiu em 1562, construir uma capela dedicada a São Francisco de Assis, de quem era devoto. Após alguns dias o quadro da Virgem desapareceu e foi encontrado novamente entre as duas palmeiras, vendo como um sinal, surgindo então a ideia da construção de um templo em homenagem a Santa entre os anos de 1566 e 1570, o Convento da Penha.
No século XX, o Sítio Histórico da Prainha começou a sofrer grandes modificações, que acabaram descaracterizando o território. Em 1912, foi realizado um aterro para regularizar e abrir mais espaço na Avenida Beira Mar para que o bonde elétrico fosse instalado. O segundo aterro foi realizado na década de 50 para possibilitar a implantação da EAMES (Escola de Aprendizes de Marinheiros). E o aterro que mais descaracterizou a Prainha aconteceu nos anos 70, e criou uma área que ficou vazia por muitos anos, onde, em 1988, foi implantado o Parque da Prainha.
A Prainha permanece até hoje como parte fundamental da história do Espírito Santo, e possui importantes edificações que foram testemunhas do início do desenvolvimento capixaba.



